segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Victória Carolina



Meu nome é Victória Carolina e tenho 16 anos. 

Há quase 4 anos atrás fui convidado pela minha prima Marília e por uma grande amiga, hoje minha Dinda, Gabriela, para participar de um projeto no qual ajudaríamos e incentivaríamos as crianças deficientes a terem acesso à catequese em nossa paróquia. Entretanto esse projeto tomou outro caminho. Por que não ajudarmos outras pessoas também? 
Então, após apresentarmos uma peça em um retiro, vimos que podíamos ir mais longe. Decidimos dar progresso ao grupo. E por que não fazermos peças infantis e arrecadarmos alimentos, produtos de higiene ou qualquer coisa do tipo e darmos a quem precisa? E por que não participar de eventos de outros grupos? 
Desse modo não estaríamos ajudando só os deficientes, mas também a uma comunidade! Esse é o nosso objetivo, ajudar crianças, adultos e senhores que sempre irão precisar de um sorriso, um abraço, uma festa, uma dança, um olhar, não importa o que seja, o que importa é que estamos doando sempre de coração. 
Por que eu entrei no grupo? 
Eu te respondo essa pergunta com outra pergunta:
Por acaso há algo mais gratificante do que olhar para uma pessoa e ver aquele brilho no olhar e aquele sorriso de orelha a orelha por causa de um simples gesto de amor?
Não consigo definir o quanto essas ações me deixam tão feliz, a ponto de, às vezes, eu chorar de felicidade e ao mesmo tempo emocionada antes de uma oração em grupo. 

O que o grupo mudou em minha vida? 
Hoje, tenho quase certeza de que se eu não estivesse nesse grupo eu seria uma pessoa egoísta, egocêntrica, metida e fria, o que não iria me levar a nada, mas também não saberia dar valor a muitas coisas e não conheceria uma pessoa tão importante: Deus! Um homem que deu a sua vida por mim. As ações do grupo é só um terço do que eu pago para ele em troca. 

Já passei por muitas dificuldades em minha vida, mas que muitas vezes, algumas pessoas do grupo já me ajudaram bastante a superar, e esse laço que criamos um com o outro é inexplicável, e digo que não os trocaria por nada. Esse é um dos porquês de ainda me manter no grupo. Mesmo caídos no chão por algum problema familiar, emocional ou qualquer coisa que seja, somos humildes, fiéis e amigos e conseguimos estender as nossas mãos para ajudarmos uns aos outros. Como eu disse para uma amiga: O Ágape é o aconchego de nossas carências, o remédio de nossas feridas e o caminho para a felicidade!

Esse é um laço que, eu acho, que ninguém vai poder desfazer! E podem falar o que for do nosso grupo, mas eu tenho orgulho de ser uma Ágape!

Nenhum comentário:

Postar um comentário